Pessoas casadas têm mais chances de sobreviver ao câncer do que as que estão se separando no período em que são diagnosticadas, segundo um estudo americano. Pesquisadores da Indiana University analisaram dados de 3,8 milhões de pessoas diagnosticadas com câncer entre 1973 e 2004. Eles constataram que entre os participantes casados, as chances de viver pelo menos cinco anos após o diagnóstico foram de 63%. Entre os que haviam se separado recentemente, as chances caíram para 45%. A equipe concluiu que o estresse provocado pela separação afeta a imunidade do paciente, tornando-o mais vulnerável à doença. O impacto do casamento sobre a saúde já foi alvo de estudos anteriores e os especialistas acreditam que o amor e o apoio do parceiro sejam essenciais na luta contra a doença. O novo estudo, [publicado] na edição de novembro da revista científicaCancer, da American Cancer Society, parece confirmar essa teoria.
A equipe analisou índices de sobrevivência ao câncer durante cinco e dez anos entre casados, nunca casados, divorciados, viúvos e recém-separados. Depois dos casados, o grupo dos participantes que nunca foram casados apresentou os melhores resultados, seguido pelo grupo dos divorciados e, depois, pelos viúvos. "Pacientes que estão se separando na época do diagnóstico podem ser um grupo particularmente vulnerável", disse Gwen Sprehn, principal autora do estudo. "A identificação de estresse associado a relacionamentos no período do diagnóstico poderia levar, logo cedo, a intervenções que poderiam ter um impacto favorável na sobrevivência (do paciente)", sugeriu Sprehn.
Entre as possíveis intervenções mencionadas pelos especialistas estariam, por exemplo, tratamentos psicológicos. A pesquisadora acrescentou, no entanto, que são necessárias mais pesquisas sobre o assunto principalmente para identificar a razão desses padrões de sobrevivência. (...)
(G1 Notícias)
sábado, 29 de setembro de 2012
Casados têm mais chances de sobreviver a câncer
A batalha pela mente (conclusão)
Mentalmente cegos
“Os que violam as leis da saúde ficarão mentalmente cegos e transgredirão a lei de Deus.” – Temperança, p. 80
A reforma de saúde não foi dada para nos salvar, mas para nos proteger.
Canal de comunicação
“Os nervos do cérebro, que se ligam com o organismo todo, são o meio pelo qual o Céu se comunica com o ser humano e afeta a sua vida íntima. O que quer que atrapalhe a circulação da corrente elétrica no sistema nervoso, debilitando assim as forças vitais e diminuindo a suscetibilidade mental, vem tornar mais difícil o despertar da natureza moral.” – Educação, pág. 209
“É a mente que adora a Deus e nos põe em contato com os seres celestiais. No entanto muitos passam toda a vida sem instruir-se acerca do estojo [o corpo humano] que contém esse tesouro.” –Fundamentos da Educação Cristã, pág. 426
“Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? ... porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado.” I Coríntios 3:16 e 17
(Baseado na apostila “Evangelismo e Saúde”, de Elisa e Sidionil Biazzi)
Leia também: "A batalha pela mente (parte 15)"
“Os que violam as leis da saúde ficarão mentalmente cegos e transgredirão a lei de Deus.” – Temperança, p. 80
A reforma de saúde não foi dada para nos salvar, mas para nos proteger.
Canal de comunicação
“Os nervos do cérebro, que se ligam com o organismo todo, são o meio pelo qual o Céu se comunica com o ser humano e afeta a sua vida íntima. O que quer que atrapalhe a circulação da corrente elétrica no sistema nervoso, debilitando assim as forças vitais e diminuindo a suscetibilidade mental, vem tornar mais difícil o despertar da natureza moral.” – Educação, pág. 209
“É a mente que adora a Deus e nos põe em contato com os seres celestiais. No entanto muitos passam toda a vida sem instruir-se acerca do estojo [o corpo humano] que contém esse tesouro.” –Fundamentos da Educação Cristã, pág. 426
“Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? ... porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado.” I Coríntios 3:16 e 17
(Baseado na apostila “Evangelismo e Saúde”, de Elisa e Sidionil Biazzi)
Leia também: "A batalha pela mente (parte 15)"
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Frutas e legumes para a saúde cognitiva
Um estudo da Universidade Heinrich-Heine, na Alemanha, traz mais evidências de que o consumo de frutas e legumes pode melhorar o aprendizado, a memória e o raciocínio de pessoas saudáveis. Avaliando 193 pessoas com idades entre 45 e 102 anos, os pesquisadores observaram que aqueles com a maior ingestão diária de vegetais (cerca de 400g) tinham maior nível de antioxidantes, menores indicadores de danos oxidativos e melhor desempenho cognitivo do que aqueles que consumiam menos de 100g de frutas e verduras por dia.
De acordo com os autores, é reconhecida a forte associação entre a ingestão de frutas e legumes e as defesas de antioxidantes naturais do corpo contra os radicais livres, além do fato de a má nutrição estar relacionada a um maior risco de problemas cognitivos. “Com esse trabalho, mostramos uma múltipla associação entre a ingestão de frutas e vegetais, as defesas antioxidantes e o desempenho cognitivo na ausência de doenças e independentemente da idade”, disse a pesquisadora Cristina Polidori, da Universidade de Bochum.
Baseados nos resultados, os especialistas recomendam melhorar a nutrição, com o aumento do consumo de frutas e legumes, como forma de prevenção à demência e outros problemas cognitivos. E mais estudos estão sendo planejados para confirmação, incluindo maior amostra e pacientes com doença de Alzheimer em vários estágios e com problemas cognitivos leves.
(Science Daily)
De acordo com os autores, é reconhecida a forte associação entre a ingestão de frutas e legumes e as defesas de antioxidantes naturais do corpo contra os radicais livres, além do fato de a má nutrição estar relacionada a um maior risco de problemas cognitivos. “Com esse trabalho, mostramos uma múltipla associação entre a ingestão de frutas e vegetais, as defesas antioxidantes e o desempenho cognitivo na ausência de doenças e independentemente da idade”, disse a pesquisadora Cristina Polidori, da Universidade de Bochum.
Baseados nos resultados, os especialistas recomendam melhorar a nutrição, com o aumento do consumo de frutas e legumes, como forma de prevenção à demência e outros problemas cognitivos. E mais estudos estão sendo planejados para confirmação, incluindo maior amostra e pacientes com doença de Alzheimer em vários estágios e com problemas cognitivos leves.
(Science Daily)
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Sexo: a verdade nua e crua
Josh
McDowell é autor de muitos livros na área de apologética cristã e teologia, e
muitos desses livros me ajudaram quando da minha transição
do darwinismo para o criacionismo bíblico. Justamente por isso, fiquei
surpreso quando um amigo me indicou o livro A Verdade Nua e Crua (CPAD), escrito por McDowell e Erin Davis. “Josh escrevendo sobre sexo?”, pensei,
com certa estranheza. Claro que nada o impedia de escrever sobre isso, mas o
que me deixou empolgado foi imaginar Josh usando toda a capacidade
argumentativa dele para tratar de um tema dominado pelo relativismo e pela
desinformação. Mais do que depressa, comprei o livro e li-o em poucas horas
(sim, o livro é pequeno; tem apenas 150 páginas). Não me decepcionei. É
apologética aplicada aos relacionamentos e à sexualidade, com informações
consistentes e argumentos imbatíveis – a menos que o leitor persista na
teimosia e resolva colher as consequências da atitude “nada a ver” assumida por
muitos jovens. Mas, se você é mais sensato que isso e se preocupa com sua saúde
espiritual, sexual, relacional e física, não deve deixar de ler o livro e
colocar seus conselhos em prática.
Outro
detalhe me deixou muito feliz ao conhecer A
Verdade Nua e Crua: muitas das informações que ele traz sobre a
neuroquímica cerebral relacionada com o sexo eu só havia encontrado num livro
ainda não traduzido para o português (confira minha resenha aqui). Tá certo que Hooked (o ótimo livro a que me refiro) é ciência pura do começo ao
fim e explica detalhadamente o funcionamento de neurotransmissores como a
ocitocina, a vasopressina, a dopamina e a noradrenalina, mas o livro de Josh
não deixa por menos, dispensa os detalhes que provavelmente cansariam o leitor
“médio” e extrai a essência das pesquisas científicas. Enfim, traz o suficiente
para convencer muitos céticos e gente que anda em cima do muro, quando o
assunto é sexo.
A Verdade Nua e Crua
tem 39 capítulos que, na verdade, são respostas breves a perguntas relacionadas
a amor, sexo e relacionamento. Logo de início, os autores afirmam que “o mundo
reconhece que há fortes razões para se abster do sexo, mas Deus não nos chama
apenas à abstinência. Ele nos chama à pureza. [...] [E] pureza é uma virtude.
Não é simplesmente a escolha de evitar o sexo. É um compromisso de viver de
acordo com o projeto de Deus. Pureza significa dizer não ao sexo, mas só para
que você possa experimentá-lo no relacionamento de amor conjugal que Deus
criou” (p. 15, 16).
No
capítulo 2, os autores procuram mostrar que a Bíblia tem uma visão positiva do
sexo. Citam Provérbios 5:19, em que Salomão fala sobre um encontro físico que
satisfaz e inebria; citam também o livro de Cantares, repleto de descrições
sensuais de cenas de amor entre um homem e uma mulher; e Paulo, que recomenda o
sexo com frequência entre pessoas casadas. Assim, “os versículos que costumam
retratar o sexo sob um aspecto negativo de fato não são sobre sexo. Estão
relacionados ao mau uso do sexo fora do projeto de Deus. [...] Deus não é
contra o sexo. Ele é tão a favor disso que deseja que todo homem e toda mulher
experimentem o sexo de acordo com Seu projeto original” (p. 18, 19).
No
capítulo 3, os autores falam do “hormônio do amor”, a ocitocina,
neurotransmissor liberado pelo cérebro durante o ato sexual e/ou intimidades
físicas, e que produz sentimentos de empatia, confiança e profunda afeição. “O
propósito é criar um profundo laço ou vínculo humano”, explicam. “Mas há um
detalhe”, completam. “Pesquisas provam que o projeto de Deus para a intimidade
alcança seu melhor entre marido e mulher, sem outros parceiros sexuais.”
Exemplo
citado pelos autores: um levantamento da Universidade de Chicago revelou que
casais monogâmicos casados registram os níveis mais altos de satisfação sexual.
Segundo o levantamento, 87% de todos os casais monogâmicos casados relataram
que são “extremamente” ou “muito” satisfeitos com seu relacionamento sexual, e
85% se declararam “extremamente” ou “muito” satisfeitos emocionalmente. “Em
outras palavras, a ocitocina está fluindo no cérebro de muitos casais casados!”
(p. 22). Josh e Erin destacam ainda que os menos satisfeitos física e
emocionalmente são os solteiros e casados que têm vários parceiros sexuais.
“Quando esperamos até o casamento para fazer sexo, estabelecemos um nível de
intimidade inigualável” (p. 22). Talvez por isso o número de separações seja
maior entre casais cujas mulheres tiveram vida sexual ativa antes do
matrimônio.
Conclusão
do capítulo: “Mulheres que iniciam precocemente a atividade sexual e aquelas
que têm vários parceiros são menos satisfeitas na vida sexual do que as
mulheres que se casam com pouca ou nenhuma experiência sexual. O jornal USA Today chamou essa pesquisa de
‘vingança das senhoras da igreja’” (p. 23).
O órgão sexual mais
poderoso
No
capítulo 6, Josh e Erin falam um pouco mais do órgão sexual mais poderoso, o
cérebro. Segundo eles (baseados em amplas pesquisas), o “cérebro não se torna
automatizado para fazer escolhas rápidas e prudentes sobre sexo até que você
esteja na faixa dos vinte anos. Neurocientistas descobriram que o cérebro de
adolescentes ainda estão amadurecendo em outras áreas também. Uma das últimas
partes do nosso cérebro a amadurecer é o sistema responsável por juízos
sensatos e [por] acalmar emoções descontroladas. É chamada de córtex
pré-frontal. [...] O sistema límbico [local em que ficam as emoções brutas]
lida com urgências e desejos. Só o córtex pré-frontal é capaz de fazer escolhas
coerentes com base em consequências futuras. Pense sobre isso desta forma: se o
sistema límbico é um leão faminto, o córtex pré-frontal é um domador de leões
bem treinado” (p. 33, 34).
Os
autores reafirmam que “a mudança de funcionamento do sistema límbico para o
córtex pré-frontal não costuma estar completa até os 25 anos [...], mas jovens
nesse estágio de desenvolvimento estão tomando decisões sobre sexo que terão
consequências para o resto de suas vidas. [...] [Não é à toa] que quase dois
terços dos estudantes sexualmente ativos gostariam de ter esperado” (p. 34).
Essa
informação mostra que os adolescentes precisam do aconselhamento de adultos nos
quais eles possam confiar. E quando esses adultos devem ter se mostrado dignos
dessa confiança? Exatamente na infância desses adolescentes. Família é tudo!
A
mídia, de modo geral, não está nem aí para essas coisas (como também não está
para os riscos do álcool, por exemplo). Fala apenas em “sexo seguro” com
preservativos (Josh voltará a esse assunto mais à frente). Mas “ninguém
desenvolveu um preservativo para a mente. Só Deus é capaz de proteger nosso
órgão sexual mais poderoso até que tenhamos aquele relacionamento no qual somos
capazes de desfrutar plenamente os prazeres mentais, emocionais e físicos que o
sexo pode dar” (p. 35).
No
capítulo 7, os autores aprofundam o tema da neuroquímica. Eles explicam que “o
cérebro feminino recebe altas doses de ocitocina sempre que há toque e abraços.
A vasopressina é um hormônio que faz a mesma coisa no cérebro masculino [isso é
tratado em profundidade em Hooked]. No contexto de um relacionamento de amor
e compromisso, o cérebro libera níveis crescentes de ocitocina e vasopressina
para manter a segurança dos laços emocionais. Deus projetou nosso corpo para
reagir fisicamente à intimidade em longo prazo, e essa resposta acontece no
cérebro [permita-me um testemunho: depois de 15 anos de casados, minha esposa e
eu experimentamos muito mais intimidade hoje do que antes; cada ano que passa o
casamento fica mais gostoso]. Quando trocamos de parceiros continuamente, os
níveis de ocitocina diminuem e o cérebro não funciona como esperado na
liberação de ocitocina. Atividade sexual promíscua gasta a produção de
vasopressina no cérebro masculino, tornando os homens insensíveis ao risco de
relacionamentos de curto prazo. Sexo casual, sem compromisso, pode mudar seu
cérebro literalmente no sentido químico” (p. 37). Ou seja, pessoas que não se
preservam para o casamento ou que mantêm múltiplos relacionamentos prévios
(“ficam”) estão prejudicando o futuro relacionamento com a pessoa com quem
decidirão passar o resto da vida.
No
contexto da química cerebral relacionada ao sexo, além da ocitocina e da
vasopressina, há também o hormônio do “bem-estar” chamado dopamina (depois a
gente fala da noradrenalina). “Se a ocitocina é a substância que nos diz que
estamos apaixonados, a dopamina diz: ‘Preciso de mais!’ Pesquisadores
detectaram níveis elevados de dopamina no cérebro de casais recém-apaixonados.
A dopamina estimula o desejo provocando uma torrente de prazer no cérebro” (p.
37).
Só
que a dopamina é “neutra”. Ela é liberada, independentemente de a causa ser
construtiva/correta ou destrutiva/incorreta. Ela age como uma droga e o cérebro
sempre vai pedir mais. Daí por que Salomão fala em “embriaguez” com a esposa
(Pv 5:19). Se o sexo for praticado unicamente com o cônjuge, o(a)
companheiro(a) fica literalmente “viciado” no cônjuge. Mas e se não for?
Josh
e Erin explicam: “Cada vez que você passa para outro relacionamento, precisa
ter um pouco mais de contato sexual a fim de satisfazer o desejo do seu cérebro
por dopamina [motivo pelo qual geralmente em um novo relacionamento as
intimidades partirão de onde foram interrompidas no relacionamento anterior], e
o efeito dos laços emocionais começa a se desestabilizar. Além disso, pelo fato
de a dopamina provocar uma intensa sensação de prazer, casais sexualmente
ativos com frequência substituem os sentimentos de afeição por essa sensação de
excitação. Seus relacionamentos se deterioram rapidamente quando começam a
buscar mais dopamina em vez de verdadeira intimidade” (p. 37, 38).
Assim,
vale a pena esperar e se preservar porque, “quando o sexo é reservado para o
casamento, nosso cérebro ainda recebe doses de substâncias neuroquímicas que
tornam o sexo tão excitante, e nosso cérebro pode, então, processar essas
substâncias [ocitocina, vasopressina e dopamina] de maneira a promover
relacionamentos e reações saudáveis” (p. 38).
Lembra-se
da noradrenalina? Se a ocitocina e a vasopressina são “substâncias do amor” e a
dopamina do prazer, a noradrenalina é a “substância da memória”. Quando
experimentamos algo muito emocional e sensorial, a noradrenalina é liberada
pelo cérebro e fixa essa recordação na memória. “Como os encontros sexuais são
bastante emocionais e sensoriais, seu cérebro responde com uma dose dessa
substância e fixa cada experiência em sua mente”, explicam os autores. E
afirmam ainda que, “quando não esperamos até o casamento para fazer sexo,
trazemos mentalmente nossos outros parceiros sexuais para o leito conjugal” (p.
39), tornando difícil obedecer à recomendação de Hebreus 13:4.
O perigo real das DSTs
Os
capítulos 8 a 18 tratam de um tema delicado e extremamente preocupante: o
aumento da incidência das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e suas
consequências devastadoras. É para assustar mesmo, porque a mídia popular –
mais uma vez – tenta colocar panos quentes sobre um tema grave, com a desculpa
de que as pessoas têm mais é que “curtir” a vida. Filmes, novelas, livros e
revistas ensinam um estilo de vida desregrado e glamourizam isso, sem mostrar o
que acontece depois, com uma
frequência muito acima do que as campanhas pelo “sexo seguro” estão dispostas a
admitir.
Vamos
aos fatos: “Nos anos 1960, médicos tratavam de duas principais DSTs – sífilis e
gonorreia. Essas duas doenças podiam ser curadas com uma vacina. Hoje, os
médicos reconhecem 25 DSTs principais, das quais 19 não têm cura. Nos anos
1960, um em cada 60 adolescentes sexualmente ativos contraia uma DST. Por volta
dos anos 1970, esse número passou para um em cada 47. Hoje, um em cada quatro
adolescentes sexualmente ativos está infectado” (p. 40). É isto mesmo o que
você leu: um em cada quatro! E mais: “Em dois anos a partir de sua primeira
relação sexual, metade dos adolescentes são infectados com pelo menos um das
três DSTs comuns” (p. 40).
A
DST mais comum é o HPV, ou papiloma vírus humano, transmitido facilmente e nem
sempre evitado por preservativos. O dado estarrecedor é que 80% por cento de
todas as mulheres terão HPV quando estiverem com 50 anos e 70% dos homens
envolvidos sexualmente contraem HPV. Nos últimos cinco anos, o HPV matou mais
mulheres do que a aids, geralmente em decorrência do câncer do colo uterino – e
o número de mortes causadas por esse tipo de câncer tem aumentado
assustadoramente entre mulheres jovens. Além disso, estima-se que 30 a 40% dos
partos prematuros e mortes de bebês resultam de DSTs. “Se você escolher fazer
sexo fora do casamento durante a adolescência, seu risco de infecção é de pelo
menos 25% a cada ano. Se tivesse pelo menos uma chance em quatro de ser
atingido por um raio, ninguém sairia durante uma tempestade” (p. 62). Sexo seguro?
No
capítulo 11 são apresentadas correlações entre DSTs e adolescência, isso porque
dois terços de todas as DSTs ocorrem com pessoas abaixo dos 25 anos; de cada
cinco norte-americanos com HIV, três foram infectados na adolescência; os
adolescentes são dez vezes mais suscetíveis do que adultos à doença
inflamatória pélvica (DIP); em 2005, 50% dos casos de clamídia era em
adolescentes; em 2002, a gonorreia era doença infecciosa mais registrada entre
pessoas de 15 a 24 anos.
Mas
por que os adolescentes são tão suscetíveis às DSTs? Para Josh e Erin (baseados
em pesquisas), são duas as respostas: biologia e comportamento.
As
razões biológicas para a alta susceptibilidade dos jovens em relação às DSTs
estão relacionadas especialmente às mulheres. “No revestimento do colo uterino,
uma jovem tem grande quantidade de células chamadas ‘células colunares’. Essas
células estão expostas ao longo de todo o revestimento do colo uterino. À
medida que a jovem cresce, essas células colunares são cobertas por células
epiteliais escamosas. Essas células começam a formar camadas e, por fim, cobrem
completamente as células colunares. Mas esse processo não está completo até que
a mulher esteja em torno dos 25 anos” (p. 50, 51). Mas qual é o problema? Este:
as células colunares são muito receptivas (como uma esponja) e qualquer doença
que entrar em contato com elas acabará se fixando ali (as células colunares são
mais de 80% mais receptivas a infecções do que as células epiteliais
escamosas).
Assim,
“uma garota de 15 anos tem uma em oito chances de desenvolver doença
inflamatória pélvica (DIP) simplesmente fazendo sexo, ao passo que uma mulher
de 24 anos tem apenas uma chance em oitenta na mesma situação. [...] Em geral,
uma adolescente é 80% mais vulnerável a contrair DST do que alguém acima dos 25
anos” (p. 50, 51). E, para piorar, as adolescentes tendem a escolher parceiros
sexuais mais velhos que, teoricamente, tiveram outras experiências sexuais com
mais probabilidade de estar infectados (mais de 87% dos casos de DSTs não
apresentam sintomas).
Pelo
que se pode ver, a mulher frequentemente sai em maior desvantagem quando o
assunto é sexo promíscuo. Ela deveria, portanto, ser mais firme e dizer não, levando em conta tudo o que está em
jogo, no presente e no futuro. E o homem com H maiúsculo também deve dizer não, a fim de proteger a pessoa a quem
ama (mesmo que ainda nem conheça essa pessoa).
Josh
e Erin apontam uma “coincidência” interessante: as mudanças no colo do útero de
uma mulher acontecem na mesma fase da vida em que o cérebro passa do sistema
límbico (emoções brutas) para o córtex pré-frontal (tomada de decisões morais).
“Está claro que Deus nos preparou para o máximo do sexo quando esperamos pelo
seu tempo” (p. 51), concluem.
Além
de a suposta proteção dos preservativos ser isto mesmo: suposta (já que eles não
protegem assim tão eficazmente contra as DSTs), “não há um preservativo ou
anticoncepcional no mercado que possa protegê-lo da influência do sexo em seu
corpo, cérebro ou coração. Deus deseja nos dar segurança verdadeira com Seu
projeto sem sexo fora do casamento. Somente o plano divino para sua vida sexual
oferece 100% de proteção. [...] Abstinência antes do casamento e fidelidade
durante o casamento são as únicas formas de garantir que você não será
infectado por uma DST” (p. 55, 70).
O
ex-cirurgião geral Everett Koop disse para Josh: “Você precisa adverti-los [os
jovens] de que [a promiscuidade entre adolescentes] é algo assustador. Hoje, se
você mantiver relações sexuais com uma mulher, não está se relacionando apenas
com ela, mas com cada pessoa com quem essa mulher possa ter mantido relações
sexuais nos últimos dez anos [muitas DSTs podem ficar incubadas por esse
tempo], e com todas as pessoas com quem elas se relacionaram” (p. 86).
Por
isso, embora isso pareça fora de moda, os pais devem orientar seus filhos a não
namorar muito cedo. “Pesquisas provam que quanto mais cedo os jovens começam a
namorar, mais são propensos a se tornarem sexualmente ativos” (p. 117). Veja
só:
-
Entre os que começam a namorar aos 12 anos, 91% fizeram sexo antes de concluir
o ensino médio.
-
Dos que retardaram o namoro até os 15 anos, 40% perderam a virgindade no ensino
médio.
-
Dos que esperaram até os 16 anos para começar a namorar, apenas 20% fizeram
sexo antes da graduação.
No
capítulo 13, os autores mencionam duas histórias tristes e representativas. Uma
delas é a da menina que foi sexualmente ativa durante o ensino médio. Ela nunca
apresentou sintomas de DST e nunca fez exames. Vários anos depois, encontrou o
homem dos sonhos dela. Eles se casaram e tentaram começar uma família, mas ela
não conseguia engravidar. Quando foi ao médico, a mulher descobriu que tinha
DIP, causada por clamídia. Ela teve que voltar para casa e contar para o marido
que eles nunca teriam filhos.
A
outra história é de um rapaz que perdeu a virgindade aos 15 anos com uma garota
a quem pensava amar. Dez anos mais tarde, ele aprendeu o que é o verdadeiro
amor ao encontrar a mulher de sua vida e se casar com ela. Ela se casou virgem.
Após vários anos de casados, a esposa descobriu que estava com câncer de colo
do útero, provavelmente causado pelo HPV que o marido lhe havia transmitido sem
saber. Embora ela tenha escolhido esperar, foi forçada a pagar um alto preço
porque ele não esperou.
Quer
se proteger e a quem você vai amar pelo resto da vida? Não pratique sexo antes
do casamento. Espere por ele/ela. Depois de casado, vocês terão muitos anos de
vida sexual ativa e de sexo realmente seguro, puro e intenso. Espere mais um
pouco.
Saúde mental e pornografia
Como
se não bastasse o perigo alarmante das DSTs, há também os riscos do sexo não
marital para a saúde mental. E é sobre isso que Josh e Erin falam no capítulo
19, com mais dados impressionantes como estes:
-
Adolescentes sexualmente ativas são 300% mais propensas a cometer suicídio do
que adolescentes virgens.
-
Meninos sexualmente ativos na adolescência são 700% mais propensos ao suicídio
do que os rapazes que esperam.
-
Mais de 25% das meninas sexualmente ativas entre 14 e 17 anos disseram que se
sentem deprimidas, comparadas a 7,7% das virgens.
-
Aproximadamente dois terços dos adolescentes que fizeram sexo dizem que
desejariam ter esperado. “A culpa de ter cedido algo que não pode ser
recuperado pode durar mais do que qualquer outra consequência” (p. 75).
A
Dra. Freda McKissic Bush, do Medical Institute for Sexual Health, citada por
Josh e Erin, diz que “com quanto mais pessoas você mantiver relações [sexuais],
mais dificuldade terá para formar relacionamentos saudáveis no futuro, quando
estiver pronto para estar com uma só pessoa” (p. 74).
Vale
ou não a pena esperar? “O sexo após o casamento equivale à segurança. O sexo
fora do casamento leva à insegurança, culpa, vergonha, depressão, desespero e
sofrimento. [...] Todos os que praticam o sexo antes do casamento estão
roubando de seu futuro cônjuge uma área singular de crescimento juntos como
casal” (p. 75, 91).
Sobre
a pornografia (assunto tratado no capítulo 37),
os autores comentam que o prazer gerado pela contemplação de imagens
pornográficas também está relacionado com a dopamina, o que acaba viciando as
pessoas e fazendo com elas se tornem dependentes de mais “doses” para obter
prazer. A noradrenalina agirá “prendendo” as imagens no cérebro, o que também
causará problemas no relacionamento sexual com o cônjuge.
Assim,
desde cedo é preciso haver cuidado com a exposição a imagens de conteúdo
sexual. “Pesquisadores [...] observaram que adolescentes expostos a muito
conteúdo sexual na TV [...] são duas vezes mais propensos a fazer sexo no ano
seguinte do que os expostos a pouco conteúdo [dessa natureza]” [...], e que “a
pornografia [...] induz os jovens a buscar experiências sexuais” (p. 129).
Resumo
de todos os males: “Sexo fora do casamento expõe as pessoas a doenças;
coloca-as em risco de ter filhos sem se casar; afeta de modo negativo sua capacidade
de criar vínculos; e pode levar à depressão, insegurança e aumento da tendência
ao suicídio. Monogamia mútua no contexto do casamento lhe dá a liberdade para
desfrutar dos prazeres do sexo sem nenhuma das consequências citadas” (p. 96).
Você quer livre ou escravo? Feliz ou infeliz? A escolha é sua.
Errei, e agora?
A
Bíblia diz que “tudo [Deus] fez formoso em
seu tempo” (Ec 3:11, grifo meu). Mas, e se você se adiantou e fez antes do tempo o que deveria ter
esperado para desfrutar somente no contexto matrimonial? E se você nasceu num ambiente
desfavorável e somente conheceu os princípios bíblicos depois de ter cometido
erros e caído em pecado? Não há mais esperança para você? A fixação de memórias
pela noradrenalina é um mal inapagável? Graças a Deus, não.
Em
João 1:9, lemos: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para
nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (grifo
meu). O primeiro passo, portanto, consiste em admitir que sua atividade sexual
antes e fora do casamento é pecado. Não se trata de um “erro” ou um “deslize”.
Não. É pecado. Depois é só confessar
a Deus e pedir de coração a purificação.
Em
2 Coríntios 5:17, lemos: “Se alguém está em Cristo,
nova criatura é; as coisas velhas já
passaram; eis que tudo se fez novo” (grifo meu). Quando aceita Jesus como
Salvador, a pessoa renasce e deixa para trás as “coisas velhas”. Ela pode dizer
como Paulo: “Esquecendo-me
das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão,
prossigo para o alvo” (Fp 3:13, 14). Claro que algumas consequências do
comportamento irresponsável podem acompanhar você por toda a vida – uma doença,
a esterilidade ou mesmo um filho –, mas o perdão e a purificação lhe são
garantidos por Deus.
“Nossa cultura
[evolucionista] ensina que o homem não é diferente dos animais no sentido de
que o sexo é uma necessidade que precisamos satisfazer. A fim de seguir rumo à
libertação do pecado sexual, é preciso entender que você não é um animal. Você
foi feito à imagem de Deus (Gn 1:26), logo seu desejo por sexo não é como a
experiência dos animais. Sua maior necessidade é por um relacionamento de
intimidade com Deus. Essa é uma importante verdade. Se você tem procurado o
sexo em vez de Deus para satisfazer sua maior necessidade,
é provável que tenha enfrentado derrotas, porque está tentando suprir uma
necessidade espiritual com um prazer físico. [...] Peça que Ele satisfaça os
anseios do seu coração” (p. 136).
Leia A Verdade Nua e Crua e coloque em prática seus conselhos. Seu
presente e seu futuro agradecem.
Michelson Borges
Nota:
A edição em língua portuguesa de The Bare
Facts, publicada pela CPAD, tem apenas um defeito: os editores se
esqueceram de colocar as referências do livro. Como os autores mencionam muitas
pesquisas e publicações importantes, úteis para os leitores que queiram
aprofundar seus conhecimentos, esse lapso acaba sendo “grave”, infelizmente. Já
comuniquei a editora sobre isso e espero que numa futura edição o problema seja
resolvido.[MB]
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Famílias da esperança: o portfólio de Deus
Os cristãos e os adventistas em particular são portadores de uma mensagem maravilhosa. Assim como no passado, Deus escolheu um povo especial para levar Sua Palavra ao mundo. Deus os escolheu para anunciar a volta de Jesus e mostrar a todas as pessoas que existe esperança. Mas a felicidade que Jesus promete não precisa começar somente quando Ele voltar. É claro que ela será plena a partir daquela ocasião, mas Jesus pode nos fazer felizes aqui também.
As pessoas que recebem nossa mensagem, como aconteceu no dia do projeto Impacto Esperança, querem ver o poder transformador de Jesus na vida de Seus filhos. E de que forma e em que lugar esse poder pode melhor ser visto? No lar. É no lar que mostramos quem somos de verdade e se Jesus está realmente em nosso coração. [Leia mais]
As pessoas que recebem nossa mensagem, como aconteceu no dia do projeto Impacto Esperança, querem ver o poder transformador de Jesus na vida de Seus filhos. E de que forma e em que lugar esse poder pode melhor ser visto? No lar. É no lar que mostramos quem somos de verdade e se Jesus está realmente em nosso coração. [Leia mais]
O milagre de caminhar
Conforme já expliquei aqui, não sou muito fã de esportes e definitivamente atividades físicas nunca estiveram entre minhas preferências. Trabalho com leitura e meu passatempo preferido é ler bons livros. Desde que me tornei adventista, há 20 anos, sempre procurei seguir uma dieta saudável, o mais natural possível. Para evitar sobrepeso, como apenas o suficiente. Justificava-me achando que esses cuidados e mudanças em minha já eram o bastante. Mesmo assim, depois de dez anos de casado, acumulei dez quilos – um para cada ano de vida a dois. É verdade que uns cinco desses quilos vieram preencher o que faltava (pelo menos segundo minha bondosa esposa); mas os outros cinco começaram a me incomodar, especialmente quando olhava para os pés e, antes deles, lá pelo meio do corpo, percebia uma “protuberância” que antes não existia. Mas a vida foi passando e acabei me acostumando às mudanças e até racionalizando-as, pensando que aos 40 anos as coisas deviam ser mais ou menos assim mesmo. O corre-corre, as muitas atividades, a vida agitada acabavam me servindo de desculpa para evitar a verdade que eu neguei por tanto tempo (embora falasse dela para os outros): o corpo humano foi criado para se mover, para a atividade física, tanto quanto para a intelectual. [Leia mais]
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Álcool inibe os benefícios do vinho tinto
Os
polifenóis são encontrados nas uvas e agem contra o envelhecimento do
organismo. A substância reduz a oxidação de outras moléculas, diminuindo, por
exemplo, a proporção de radicais livres. Mas o estudo espanhol mostrou que a
ação dos polifenóis do vinho é diminuída por causa do álcool. 67 voluntários
beberam vinho e suco de uva, alternadamente. O suco foi associado com a redução
da pressão arterial, com uma chance 14% menor de infarto e 20% menor de AVC. Os
mesmos benefícios não foram observados com o vinho. Para quem procura
benefícios para o coração, os cientistas recomendam o consumo de suco de uva. O
estudo completo pode ser visto no site da revista Circulation Research.
(Exame)
Nota:
Dificilmente a grande imprensa vai falar mal do vinho, como também não falará
mal do café, que são responsáveis por grossas
verbas publicitárias. Mas os fatos e as pesquisas estão aí para mostrar, mais
uma vez, que o projeto original de Deus para
Suas criaturas é sempre o melhor. Nesse caso, bebidas ideais para o ser humano
são a água e os sucos naturais. O resto é por sua conta e risco.[MB]
Exercícios reduzem sentimento de falta de esperança
Homens que são mais fisicamente ativos parecem ter visão mais otimista da vida, segundo estudo finlandês recentemente publicado na revista científica BMC Public Health. E, segundo os pesquisadores, a falta de esperança pode aumentar o efeito do sedentarismo na doença cardíaca e no risco de morte. Os especialistas do Hospital Universitário Kuopio, na Finlândia, entrevistaram mais de 2,4 mil homens com idades entre 42 e 60 anos sobre seu humor e nível de atividades físicas e os avaliaram quanto ao condicionamento físico. E as análises indicaram que aqueles que gastavam menos de uma hora por semana fazendo exercícios físicos de moderados a vigorosos eram 37% mais propensos a se sentirem sem esperança, comparados àqueles que se exercitavam pelo menos 2,5 horas semanais.
Os participantes que apresentaram mais altos níveis de desesperança tinham "características mais pronunciadas" de síndrome metabólica, um conjunto de sintomas que aumentam os riscos de doença cardíaca e diabetes tipo 2. Eles também eram menos ativos e estavam em pior forma física. E os exercícios vigorosos se mostraram mais eficazes para reduzir esse sentimento negativo.
De acordo com os pesquisadores, mesmo considerando depressão, idade, tabagismo, status socioeconômico e outros fatores relevantes, a relação entre os níveis de atividade física e o sentimento de esperança permanecia considerável. Porém, análises mais profundas mostraram que a depressão seria um fator responsável pela relação.
Eles destacam que "as descobertas atuais sugerem que a desesperança e a depressão são sobrepostas, mas entidades distintas". E os resultados indicam que ser ativo pode ajudar a "melhorar ou proteger contra sentimentos de desespero" mesmo se não houver melhora no condicionamento físico.
(BMC Public Health. 25 de junho de 2009)
Os participantes que apresentaram mais altos níveis de desesperança tinham "características mais pronunciadas" de síndrome metabólica, um conjunto de sintomas que aumentam os riscos de doença cardíaca e diabetes tipo 2. Eles também eram menos ativos e estavam em pior forma física. E os exercícios vigorosos se mostraram mais eficazes para reduzir esse sentimento negativo.
De acordo com os pesquisadores, mesmo considerando depressão, idade, tabagismo, status socioeconômico e outros fatores relevantes, a relação entre os níveis de atividade física e o sentimento de esperança permanecia considerável. Porém, análises mais profundas mostraram que a depressão seria um fator responsável pela relação.
Eles destacam que "as descobertas atuais sugerem que a desesperança e a depressão são sobrepostas, mas entidades distintas". E os resultados indicam que ser ativo pode ajudar a "melhorar ou proteger contra sentimentos de desespero" mesmo se não houver melhora no condicionamento físico.
(BMC Public Health. 25 de junho de 2009)
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Refeições em conjunto melhoram saúde da família
Em um novo estudo publicado no periódico Social Policy Report, Barbara Fiese, pesquisadora da Universidade do Illinois, sugere que o incentivo às refeições em família deveria ser visto como algo positivo para a saúde. “Há poucas coisas que os pais podem fazer pela família, que sejam tão positivas para a saúde, como disponibilizar 20 minutos diários, algumas vezes durante a semana, para juntar todos os membros da família ao redor da mesa para fazer uma refeição”, diz Fiese.
Alguns benefícios indicados pela pesquisadora são o fato que, de acordo com as pesquisas realizadas pelo Family Resiliency Center, crianças que fazem as refeições acompanhados da família desenvolvem um maior vocabulário (pois têm a oportunidade de conversar com pessoas de outras idades e próximas), têm menos propensão à obesidade e transtornos alimentares, desenvolvem menos transtornos de comportamento e, em média, consomem mais frutas e vegetais que outras crianças.
Além disso, os pais também poderiam ter mais controle sobre os horários das refeições e limitar atividades paralelas à alimentação. “Outras pesquisas mostram que essa simultaneidade de atividades durante as refeições leva as pessoas, por diversos fatores, incluindo ansiedade, a consumir comidas ricas em açúcar e gordura ao invés de optar por comidas mais saudáveis. Fazer refeições em conjunto com a família vai além de compartilhar comida. Pode ajudar as pessoas a relaxar, se comunicar e se conhecer melhor, diminuindo os conflitos”, diz a pesquisadora, que também pesquisa a importância das rotinas familiares para promoção do bem-estar.
“As pessoas se esforçaram e aprenderam que usar cinto de segurança ou capacete é importante para a proteção. Por que não pensar nas refeições em família como uma forma de melhorar a saúde de todos os membros da casa?”, questiona Fiese.
(Society for Research in Child Development)
Alguns benefícios indicados pela pesquisadora são o fato que, de acordo com as pesquisas realizadas pelo Family Resiliency Center, crianças que fazem as refeições acompanhados da família desenvolvem um maior vocabulário (pois têm a oportunidade de conversar com pessoas de outras idades e próximas), têm menos propensão à obesidade e transtornos alimentares, desenvolvem menos transtornos de comportamento e, em média, consomem mais frutas e vegetais que outras crianças.
Além disso, os pais também poderiam ter mais controle sobre os horários das refeições e limitar atividades paralelas à alimentação. “Outras pesquisas mostram que essa simultaneidade de atividades durante as refeições leva as pessoas, por diversos fatores, incluindo ansiedade, a consumir comidas ricas em açúcar e gordura ao invés de optar por comidas mais saudáveis. Fazer refeições em conjunto com a família vai além de compartilhar comida. Pode ajudar as pessoas a relaxar, se comunicar e se conhecer melhor, diminuindo os conflitos”, diz a pesquisadora, que também pesquisa a importância das rotinas familiares para promoção do bem-estar.
“As pessoas se esforçaram e aprenderam que usar cinto de segurança ou capacete é importante para a proteção. Por que não pensar nas refeições em família como uma forma de melhorar a saúde de todos os membros da casa?”, questiona Fiese.
(Society for Research in Child Development)
Vegetarianismo pode proteger contra o câncer
Um estudo publicado em junho noBritish Journal of Cancer indica que os vegetarianos correm menos risco de desenvolver câncer. De acordo com os especialistas da Cancer Research UK, no Reino Unido, a opção pelos vegetais, abandonando o consumo de carnes vermelhas, reduz em 12% os riscos de desenvolver câncer de qualquer tipo, e pode reduzir em até 45% as chances de alguns tipos específicos da doença. Os resultados foram baseados na análise de 61 mil pessoas – 32,4 mil comedores de carne; 8,5 mil que não comiam carne, mas ingeriam peixes; e 20,6 mil vegetarianos – monitoradas por até 12 anos, que registrou 3.350 casos de câncer. Entre esses, 2.204 casos ocorreram entre aqueles que comiam carnes vermelhas, 317 ocorreram naqueles que consumiam peixe no lugar da carne, e 829 foram registrados nos completamente vegetarianos.
De acordo com os autores, os efeitos protetores do vegetarianismo e do consumo de peixe no lugar da carne vermelha eram maiores para cânceres do sangue, como leucemia, mieloma e linfoma.
Os pesquisadores acreditam que esses efeitos da dieta no risco de câncer podem ocorrer devido aos altos níveis de vitaminas antioxidantes encontradas em frutas, legumes, grãos e sementes, que podem ter propriedades anticâncer. Além disso, os vegetarianos evitariam a exposição a conservantes, como nitritos, comumente utilizados em produtos de origem animal, e associados ao risco de câncer.
Apesar dos resultados, indicando benefícios da dieta vegetariana, vale lembrar que alguns estudos mostram que os completamente vegetarianos podem ter ossos mais fracos do que aqueles que comem produtos de origem animal, aumentando suas chances de osteoporose e fraturas mais tarde. Por isso, mais estudos são necessários para indicar riscos e benefícios dessa dieta.
(British Journal of Câncer, 16 de junho de 2009)
De acordo com os autores, os efeitos protetores do vegetarianismo e do consumo de peixe no lugar da carne vermelha eram maiores para cânceres do sangue, como leucemia, mieloma e linfoma.
Os pesquisadores acreditam que esses efeitos da dieta no risco de câncer podem ocorrer devido aos altos níveis de vitaminas antioxidantes encontradas em frutas, legumes, grãos e sementes, que podem ter propriedades anticâncer. Além disso, os vegetarianos evitariam a exposição a conservantes, como nitritos, comumente utilizados em produtos de origem animal, e associados ao risco de câncer.
Apesar dos resultados, indicando benefícios da dieta vegetariana, vale lembrar que alguns estudos mostram que os completamente vegetarianos podem ter ossos mais fracos do que aqueles que comem produtos de origem animal, aumentando suas chances de osteoporose e fraturas mais tarde. Por isso, mais estudos são necessários para indicar riscos e benefícios dessa dieta.
(British Journal of Câncer, 16 de junho de 2009)
O lado negativo do pensamento positivo
Três pesquisadores canadenses, num estudo publicado recentemente no jornal Psychological Science, resolveram testar a extraordinária tese de que o pensamento positivo faz as pessoas se sentirem melhor – e elas acabam por produzir mais, conquistar seus objetivos, viver melhor. Não há dúvida de que o pensamento positivo deu certo para o pastor americano Norman Vincent Peale. Em 1952, ele escreveu O poder do pensamento positivo e praticamente inaugurou um veio bilionário da psicologia e do mercado de autoajuda. E agora a pesquisa canadense, feita com jovens universitários, comprovou que, sim, tecer elogios a si próprio dá resultado. Infelizmente, não é o resultado esperado. As palavras doces (“eu sou uma pessoa adorável”) ditas em voz alta até beneficiaram, modestamente, quem já apresentava autoestima elevada. Mas pioraram bastante a autoimagem de quem mais precisava de uma forcinha. Quem tinha autoestima reduzida – medida por um questionário-padrão desenvolvido nos anos 60 – saiu pior ainda da experiência. “Não é que o pensamento positivo baixe a autoestima em geral, mas ele pode prejudicar alguns indivíduos – de cara, aqueles que já têm baixa autoestima”, disse à Época uma das autoras do estudo, Elaine Perunovic, ph.D. em psicologia e professora na Universidade de New Brunswick.
Uma das explicações dos autores é que, quando ouvimos afirmações radicalmente opostas àquelas em que acreditamos, nós não apenas nos mostramos céticos, como tendemos a aderir com ainda mais força nossa posição original. Um socialista moderado, ao ouvir um amigo tecer loas ao liberalismo, tende a se sentir mais socialista. Um corintiano bissexto, rodeado por palmeirenses numa roda de bar, tende a demonstrar uma paixão inaudita por seu time. E, na opinião dos pesquisadores, uma pessoa que não se considera lá essas coisas, ao ouvir de si própria que é genial, ou linda, ou adorável, tende a achar-se mais desprezível que antes.
“A baixa autoestima é um problema crescente hoje”, diz a psicóloga Cecília Vilhena, professora da PUC de São Paulo. “Mas esse estudo evidencia a inexistência de soluções mágicas e as limitações da autoajuda.” (...)
Um dos maiores problemas da doutrina do pensamento positivo é que ela propõe agir sobre os efeitos, não sobre as causas. É certo que pessoas com baixa autoestima produzem menos do que são capazes, e estimulá-las é um dos caminhos para que melhorem. Mas o estímulo tem de vir acompanhado de treinamento. (...)
O ideal, portanto, é que tenhamos uma autoestima condizente com nossas capacidades. Ou um pouco acima, para nos incentivar a progredir. “Mas, no mundo de hoje, padrões inatingíveis de estética e sucesso podem levar a pessoa média a desenvolver uma noção de fracasso”, diz a psicóloga Cecília Vilhena. Mais gente com baixa autoestima significa mais gente propensa a tentar o pensamento positivo. Mas lembre-se: não vai dar certo.
(Época)
Nota: Sabe o que dá certo, comprovado na vida de muitas e muitas gerações? "Elevo os meus olhos para os montes; de onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra" (Salmo 121:1). Ou seja, do Alto e não da autoajuda.[DB]
Uma das explicações dos autores é que, quando ouvimos afirmações radicalmente opostas àquelas em que acreditamos, nós não apenas nos mostramos céticos, como tendemos a aderir com ainda mais força nossa posição original. Um socialista moderado, ao ouvir um amigo tecer loas ao liberalismo, tende a se sentir mais socialista. Um corintiano bissexto, rodeado por palmeirenses numa roda de bar, tende a demonstrar uma paixão inaudita por seu time. E, na opinião dos pesquisadores, uma pessoa que não se considera lá essas coisas, ao ouvir de si própria que é genial, ou linda, ou adorável, tende a achar-se mais desprezível que antes.
“A baixa autoestima é um problema crescente hoje”, diz a psicóloga Cecília Vilhena, professora da PUC de São Paulo. “Mas esse estudo evidencia a inexistência de soluções mágicas e as limitações da autoajuda.” (...)
Um dos maiores problemas da doutrina do pensamento positivo é que ela propõe agir sobre os efeitos, não sobre as causas. É certo que pessoas com baixa autoestima produzem menos do que são capazes, e estimulá-las é um dos caminhos para que melhorem. Mas o estímulo tem de vir acompanhado de treinamento. (...)
O ideal, portanto, é que tenhamos uma autoestima condizente com nossas capacidades. Ou um pouco acima, para nos incentivar a progredir. “Mas, no mundo de hoje, padrões inatingíveis de estética e sucesso podem levar a pessoa média a desenvolver uma noção de fracasso”, diz a psicóloga Cecília Vilhena. Mais gente com baixa autoestima significa mais gente propensa a tentar o pensamento positivo. Mas lembre-se: não vai dar certo.
(Época)
Nota: Sabe o que dá certo, comprovado na vida de muitas e muitas gerações? "Elevo os meus olhos para os montes; de onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra" (Salmo 121:1). Ou seja, do Alto e não da autoajuda.[DB]
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Cafeína: o assassino da inteligência emocional
A
dica de hoje para aumentar sua inteligência emocional é a mais simples e direta
que você poderia receber. Para muitas pessoas, essa dica pode ter um impacto sobre
sua inteligência emocional (IE) maior do que qualquer outra coisa. O truque?
Você tem que cortar o consumo de cafeína e, como qualquer consumidor de cafeína
pode atestar, é mais fácil falar do que fazer. A maioria das pessoas começa a
beber cafeína porque ela faz com que elas se sintam mais alertas, além de melhorar
o humor. Muitos estudos sugerem que a cafeína realmente melhora o desempenho de
tarefas cognitivas (memória, atenção, etc.) no curto prazo. Infelizmente, esses
estudos não levam em conta os hábitos de consumo de cafeína dos participantes.
Uma nova pesquisa da Johns Hopkins Medical School mostra que o aumento do
desempenho devido à ingestão de cafeína ocorre porque seus consumidores experimentam
uma reversão de curto prazo da retirada da droga. Controlando o uso de cafeína nos
participantes do estudo, os pesquisadores da Johns Hopkins descobriram que a
melhora de desempenho relacionada a ela é inexistente sem sua retirada. Em
essência, a saída da cafeína reduz seu desempenho cognitivo e tem um impacto
negativo sobre o humor. A única maneira de voltar ao normal é bebendo mais
cafeína, o que dá a impressão de que ela o está levando novamente às alturas. Na
realidade, porém, a cafeína só está levando seu desempenho de volta ao normal e
por um curto período.
Beber
cafeína provoca a liberação de adrenalina. A adrenalina é a fonte da resposta “bater
ou correr”, um mecanismo de sobrevivência que o obriga a se levantar e lutar ou
correr para as montanhas, quando confrontado com uma ameaça. O mecanismo de
luta ou fuga evita o pensamento racional em favor de uma resposta mais rápida.
Isso é ótimo quando um urso o está perseguindo, mas não tão bom quando você
está respondendo a um e-mail breve. Quando a cafeína coloca seu cérebro e seu corpo
dentro desse estado hiperestimulado, suas emoções assumem o controle do
comportamento.
Irritabilidade
e ansiedade são os efeitos emocionais da cafeína mais comumente vistos, mas, na
verdade, a cafeína permite que todas as suas emoções assumam o comando.
Os
efeitos negativos de uma onda de adrenalina gerada pela cafeína não são apenas
comportamentais. Pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon, descobriram que
grandes doses de cafeína aumentam a pressão sanguínea, estimulam o coração e
produzem respiração rápida e superficial, o que os leitores de Inteligência Emocional 2.0 sabem que
priva o cérebro do oxigênio necessário para manter seu pensamento calmo e
racional.
Quando
você dorme, seu cérebro literalmente se recarrega, embaralhando as memórias do
dia e armazenando ou descartando-as (o que provoca os sonhos), de modo que você
acorda alerta e lúcido. Seu autocontrole, sua atenção e memória são reduzidos
quando você não tem a quantidade suficiente – ou o tipo correto – de sono. Seu
cérebro é muito volúvel quando se trata de dormir. Para você acordar se sentindo
descansado, o cérebro precisa se mover através de uma série elaborada de
ciclos. Reduzindo sua ingestão de cafeína, você pode colaborar com esse
processo e melhorar a qualidade do sono.
Aqui
está por que você vai querer fazer isso: a cafeína tem um prazo de seis horas
de meia-vida, o que significa que ela terá um total de 24 horas para percorrer o
caminho para fora do seu sistema. Tome uma xícara de café às oito da manhã e
você ainda terá 25% da cafeína em seu corpo às oito da noite. Qualquer bebida
com cafeína que você beber depois do almoço ainda terá 50% do seu efeito total na
hora de dormir. Qualquer cafeína em sua corrente sanguínea – e os efeitos
negativos aumentam conforme a dose – tornará mais difícil pegar no sono.
Quando
você finalmente cair no sono, o pior ainda estará por vir. A cafeína atrapalha
a qualidade do seu sono, por reduzir o movimento rápido dos olhos (REM), o sono
profundo, quando seu corpo se recupera e processa emoções. Quando a cafeína
perturba seu sono, você acorda no dia seguinte com uma desvantagem emocional. Naturalmente,
você vai ser inclinado a pegar uma xícara de café ou uma bebida energética para
tentar se sentir melhor. A cafeína produz picos de adrenalina, o que provoca
sua desvantagem emocional. Cafeína e falta de sono deixa você se sentindo cansado
na parte da tarde, assim você bebe mais cafeína, o que deixará ainda mais da
substância em sua corrente sanguínea na hora de dormir. Cafeína muito
rapidamente cria um ciclo vicioso.
Como
qualquer estimulante, a cafeína é fisiológica e psicologicamente viciante. Se
você optar por reduzir seu consumo de cafeína, deve fazê-lo lentamente sob a
orientação de um profissional médico qualificado. Os pesquisadores da
Universidade Johns Hopkins descobriram que a retirada da cafeína provoca dor de
cabeça, fadiga, sonolência e dificuldade de concentração. Algumas pessoas
relatam sentir sintomas de gripe, depressão e ansiedade depois de reduzir o
consumo por tão pouco como uma xícara por dia. Lentamente, afinando sua dose de cafeína por dia, pode reduzir consideravelmente os
sintomas de abstinência.
(Forbes; tradução:
Tomaz A. de Jesus)
domingo, 9 de setembro de 2012
Janela para o Céu
Quando tinha nove anos, fui convidada pelo vizinho para participar dos cultos que ele fazia com a família dele. Pedi autorização aos meus pais e toda noite me unia àquela família para orar e ler trechos da Bíblia. Especialmente as histórias do Gênesis me deixavam impressionada. Comecei a mudar minhas atitudes em casa e meus pais ficaram preocupados, achando que eu estava ficando “fanática”. Proibiram-me de participar dos cultos e resolveram rezar o terço em casa. Para o meu irmão e para mim, aqueles eram momentos muito desagradáveis. “Tudo bem que a gente reze, mas não precisam ficar com essa cara de tristes”, pedia ele. Aqueles eram momentos realmente maçantes e, com o tempo, meus pais acabaram desistindo da idéia e tudo voltou a ser como antes. Que pena. Perdemos uma grande chance de conhecer melhor a Deus, antes mesmo de nos tornarmos adventistas.
O tempo passou. Cresci, me casei e tenho duas filhas pequenas. Quando me lembro dessa experiência da minha infância, fico me perguntando o que tenho feito para tornar a religião algo agradável e relevante na vida das minhas meninas.
Alguns pais se sentem orgulhosos e felizes por verem seus filhos prosperarem intectual e materialmente. Isso é bom, mas se o coração deles está vazio, longe de Deus e em busca apenas das honras deste mundo, é tudo vão. E quando Jesus voltar e perguntar por esses filhos? Eles são um presente emprestado. Um dia teremos que devolvê-los a Deus. Infelizmente, muitos se esquecem disso e criam filhos apenas para este mundo.
Você tem buscado a Deus a fim de ensinar seus filhos a dependerem dEle também? Ou tem colocado outras coisas no topo de sua lista de prioridades – novelas, filmes, esportes, propriedades? Os filhos observam tudo e aprendem com nosso exemplo.
Se deseja a ajuda de Jesus para salvar, abençoar e livrar seus filhos das más influências, há um braço poderoso estendido para você. Deus é tão bom que deixou orientações claras e específicas para que os pais ajudem os filhos: “Toda família deve construir seu altar de oração, reconhecendo que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria” (Ellen G. White, Orientação da Criança, p. 517). E Ele diz mais: “Acheguemo-nos confiadamente junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hebreus 4:16).
Assim como os patriarcas, devemos também construir no lar um altar de oração – o culto familiar. Mas como deve ser esse culto? Ellen White dá algumas dicas:
“O pai, como sacerdote da casa, deponha sobre o altar de Deus o sacrifício da manhã e da tarde” (Orientação da Criança, p. 519).
O culto não deve ser de forma insípida e com monótona repetição de frases. Deus é desonrado quando o culto é seco e tedioso.
Deve conter a expressão de nossas necessidades e homenagem de grato amor ao Criador.
As orações devem ser curtas e ao ponto, com palavras simples. “Quando um capítulo comprido é lido e explicado e se faz uma longa oração, esse precioso culto se torna enfadonho e é um alívio quando passa” (Ibidem, p. 521).
Escolha um trecho interessante e fácil da Bíblia – e todos devem ler. Alguns versos são suficientes para dar uma lição que será praticada todo o dia.
A criança também pode ajudar a preparar o culto e escolher o que vai ser lido.
Depois deve-se perguntar a ela sobre o que foi lido e fazer aplicações na vida diária.
O ideal é que os cultos sejam feitos antes do desjejum e à tarde, antes de que venha o cansaço e o sono. “É o dever dos pais cristãos, de manhã e à tarde, pela fervente oração e fé perseverante, porem um muro em torno de seus filhos” (Serviço Cristão, p. 210).
Não se deixe levar pelas circunstâncias: mesmo quando estiver muito atarefado ou quando houver visitas em casa, não negligencie o culto. Assim, as crianças aprenderão a importância da religião na vida da família.
Aproveite o poder da música. Ela é um ato de adoração como a oração, e é “um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais. Quantas vezes, ao coração oprimido duramente e pronto a desesperar, vêm à memória algumas das palavras de Deus – as de um estribilho, há muito esquecido, de um hino da infância – e as tentações perdem o seu poder, a vida assume nova significação e novo propósito, e o ânimo e a alegria se comunicam a outras pessoas!” (Orientação da Criança, p. 523).
Tenho experimentado o poder do culto familiar em meu próprio lar. Minha filha Giovanna, quando tinha quatro anos, “compunha” um hino todos os dias e tinha prazer em apresentá-lo no momento do culto. Eram (e continuam sendo) momentos especiais de união e paz. E sempre que oro por minha família e peço a Deus forças para cumprir minha missão de mãe, me vem à mente a promessa: “Ele não Se desviará de vossas petições, deixando a vós e aos vossos como brinquedo de Satanás, no grande dia do conflito final. É vossa parte trabalhar com simplicidade e fidelidade, e Deus estabelecerá a obra de vossas mãos” (Ibidem, 526).
Quero ter minhas filhas no Céu, por isso preciso apresentá-las ao Céu. É como se nós, pais, na hora do culto familiar, convidássemos: “Filhinho(a), venha aqui. Dê uma espiada nesse lugar. Que tal morarmos lá?”
Abra essa “janela para o Céu” em sua casa também.
Débora Tatiane Borges
O tempo passou. Cresci, me casei e tenho duas filhas pequenas. Quando me lembro dessa experiência da minha infância, fico me perguntando o que tenho feito para tornar a religião algo agradável e relevante na vida das minhas meninas.
Alguns pais se sentem orgulhosos e felizes por verem seus filhos prosperarem intectual e materialmente. Isso é bom, mas se o coração deles está vazio, longe de Deus e em busca apenas das honras deste mundo, é tudo vão. E quando Jesus voltar e perguntar por esses filhos? Eles são um presente emprestado. Um dia teremos que devolvê-los a Deus. Infelizmente, muitos se esquecem disso e criam filhos apenas para este mundo.
Você tem buscado a Deus a fim de ensinar seus filhos a dependerem dEle também? Ou tem colocado outras coisas no topo de sua lista de prioridades – novelas, filmes, esportes, propriedades? Os filhos observam tudo e aprendem com nosso exemplo.
Se deseja a ajuda de Jesus para salvar, abençoar e livrar seus filhos das más influências, há um braço poderoso estendido para você. Deus é tão bom que deixou orientações claras e específicas para que os pais ajudem os filhos: “Toda família deve construir seu altar de oração, reconhecendo que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria” (Ellen G. White, Orientação da Criança, p. 517). E Ele diz mais: “Acheguemo-nos confiadamente junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hebreus 4:16).
Assim como os patriarcas, devemos também construir no lar um altar de oração – o culto familiar. Mas como deve ser esse culto? Ellen White dá algumas dicas:
“O pai, como sacerdote da casa, deponha sobre o altar de Deus o sacrifício da manhã e da tarde” (Orientação da Criança, p. 519).
O culto não deve ser de forma insípida e com monótona repetição de frases. Deus é desonrado quando o culto é seco e tedioso.
Deve conter a expressão de nossas necessidades e homenagem de grato amor ao Criador.
As orações devem ser curtas e ao ponto, com palavras simples. “Quando um capítulo comprido é lido e explicado e se faz uma longa oração, esse precioso culto se torna enfadonho e é um alívio quando passa” (Ibidem, p. 521).
Escolha um trecho interessante e fácil da Bíblia – e todos devem ler. Alguns versos são suficientes para dar uma lição que será praticada todo o dia.
A criança também pode ajudar a preparar o culto e escolher o que vai ser lido.
Depois deve-se perguntar a ela sobre o que foi lido e fazer aplicações na vida diária.
O ideal é que os cultos sejam feitos antes do desjejum e à tarde, antes de que venha o cansaço e o sono. “É o dever dos pais cristãos, de manhã e à tarde, pela fervente oração e fé perseverante, porem um muro em torno de seus filhos” (Serviço Cristão, p. 210).
Não se deixe levar pelas circunstâncias: mesmo quando estiver muito atarefado ou quando houver visitas em casa, não negligencie o culto. Assim, as crianças aprenderão a importância da religião na vida da família.
Aproveite o poder da música. Ela é um ato de adoração como a oração, e é “um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais. Quantas vezes, ao coração oprimido duramente e pronto a desesperar, vêm à memória algumas das palavras de Deus – as de um estribilho, há muito esquecido, de um hino da infância – e as tentações perdem o seu poder, a vida assume nova significação e novo propósito, e o ânimo e a alegria se comunicam a outras pessoas!” (Orientação da Criança, p. 523).
Tenho experimentado o poder do culto familiar em meu próprio lar. Minha filha Giovanna, quando tinha quatro anos, “compunha” um hino todos os dias e tinha prazer em apresentá-lo no momento do culto. Eram (e continuam sendo) momentos especiais de união e paz. E sempre que oro por minha família e peço a Deus forças para cumprir minha missão de mãe, me vem à mente a promessa: “Ele não Se desviará de vossas petições, deixando a vós e aos vossos como brinquedo de Satanás, no grande dia do conflito final. É vossa parte trabalhar com simplicidade e fidelidade, e Deus estabelecerá a obra de vossas mãos” (Ibidem, 526).
Quero ter minhas filhas no Céu, por isso preciso apresentá-las ao Céu. É como se nós, pais, na hora do culto familiar, convidássemos: “Filhinho(a), venha aqui. Dê uma espiada nesse lugar. Que tal morarmos lá?”
Abra essa “janela para o Céu” em sua casa também.
Débora Tatiane Borges
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